9h Abertura das portas do Auditório Claudio Santoro
10h Abertura Oficial do Festival Internacional de Fotografia Campos de Luz
10:30h Requiem - uma homenagem a quatro fotógrafos que continuam vivos através de seu legado. No palco: o diretor do festival, o fotógrafo, editor e autor Marcio Scavone, Sergio Branco, jornalista especializado em fotografia e editor da revista Fotografe Melhor e o diretor artístico do Toriba Musical o maestro e pianista Antonio Luiz Barker.
A última chapa de todo fotógrafo é de bronze.
Evandro Teixeira
José Bassit
Rosa Gauditano
e
Sebastião Salgado
11:30h Apresentação da Vanessa Ballet e do Coro Jovem de Campos do Jordão sob a regência de Debora Fernandes com a exibição das 150 fotografias finalistas da Convocatória, Água, de 2025
Pausa para Almoço
14:15h Alceu Chiesorin Nunes é, há 13 anos, o diretor de arte da editora Companhia das Letras (Penguin Random House Brasil). Sua ligação com a fotografia vem de uma carreira de 35 anos como designer editorial das mais prestigiosas revistas brasileiras. Suas capas de livros foram publicadas internacionalmente com destaque para a obra de Kazuo Ishiguro (Nobel de literatura em 2017). Ao longo dos anos conquistou inúmeros prêmios, dentre eles o prêmio Abril e Esso de jornalismo e dois Jabutis.
15:00h Eder Chiodetto, jornalista, fotógrafo e curador apresenta o projeto da exposição “Água Pantanal Fogo” um conjunto de imagens seminais dos incêndios da região pantaneira do fotógrafo documentarista Lalo de Almeida em contraponto com a obra aquática, digamos que anfíbia, de outro grande fotógrafo documentarista, Luciano Candisani. Segundo Chiodetto, “pulsão de vida e de morte se embaralham” diante de nossos olhos.
Intermezzo musical de 10 minutos
16h Fotografia é uma palavra feminina – três grandes talentos, três chegadas diferentes na fotografia se encontram para uma conversa audiovisual. Helena Rios costurada entre a poesia íntima e a descoberta do mundo monocromático que domina com maestria. Marina Bandeira Klink cujo nome soletra água e aventura debruça sobre geleiras e pinguins solitários que parecem posar para ela. Por fim, Flora Negri e “a fotografia como tábua de salvação” a dor e a beleza como redenção, o mergulho profundo no espelho como resposta.
Intermezzo musical de 10 minutos
17:30h Quando as águas invadiram a minha vida - Nathan Carvalho, fotógrafo baseado em Porto Alegre respondeu com a câmara na mão ao dilúvio.
“As águas subiram rápido demais, nos pegaram de surpresa. O excesso de água que subia dos rios e a falta dela nas torneiras criavam um cenário inimaginável.”
A resposta do artista foi a tela, o instrumento, a harpa diante da desgraça, no caso de Nathan, os olhos e os retratos.
17:50h Reinaldo Opice encontrou a fotografia na maturidade, entre montanhas. Sua obra reflete sua compreensão de que a natureza não é cenário, ela é a nossa casa e, porque não, nosso futuro incerto. Engajado na preservação de tudo aquilo que alimenta sua fotografia de natureza ele irá nos mostrar o que chama de: Mantiqueira: Uma jornada fotográfica entre picos e águas.
18:15h A astrofotografia de Ricardo Takamura segundo ele mesmo: “nasce do entrelaçamento entre memória, imaginação e paisagem.” O fotógrafo cresceu entre o mundo rural e o urbano e, ainda segundo ele, “marcado pela observação atenta da natureza e pelas atmosferas noturnas que hoje permeiam toda a sua produção artística.”
19h Performance audiovisual: Águas com Dudu Tsuda, artista multimídia, músico e compositor, curador do selo e festival de arte sonora ALEA_experimental e Marcus Bastos, artista visual e videomaker, curador e documentarista.
A obra a ser apresentada, a performance Águas examina o tema da contaminação dos mares e dos rios e os eventos climáticos extremos, por meio da tensão entre som e silêncio e imagens de pouco contraste e lineatura aparente. Uma abertura na rachadura do vaso existencial por onde entra uma luz estranha, original e arrebatadora.
